OSTRAS

OSTRAS

Sei lá o porquê, surgiu na cabeça, sem aviso prévio, a praia do Góis, uma pequena faixa de areia e pedras e mais pedras a ladeando, quebrando o mar. Sentado em uma delas, faca na mão, sal e limão e o mergulho para pegar ostras encravadas nas pedras. Década de 60, vivia em praias, gostava de olhar o mar e também comer ostras cruas direto na fonte. Hoje, distante do mar, há tempos não saboreio ostras, em contrapartida vivo enclausurado como elas e essas lembranças inusitadas, creio, são pérolas.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 14/04/2020
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