Por que me ignoras, privando-me do que eu mais aprecio nestas tardes insossas de sol apagado e brisa fria? Por quê?
Teu silêncio também me emudece... Porém, as folhas voantes me inspiram, remontando quadros da minha infância onde borboletas azuis e amarelas se recolhem para que o ocre da terra modele a natureza despida.
Envolta nesse teu silêncio, minha alma acolhe e reverencia o que em outros tempos viveu, dissociada de ti.
E eu? Aqui, alimentando-me da saudade que permeia cada outono dessa longa jornada, sucessivamente...
Teu silêncio também me emudece... Porém, as folhas voantes me inspiram, remontando quadros da minha infância onde borboletas azuis e amarelas se recolhem para que o ocre da terra modele a natureza despida.
Envolta nesse teu silêncio, minha alma acolhe e reverencia o que em outros tempos viveu, dissociada de ti.
E eu? Aqui, alimentando-me da saudade que permeia cada outono dessa longa jornada, sucessivamente...