O escritor
O dia despediu-se...
A noite, boas vindas deu e calou-se.
Luzes aos poucos se apagam...
Vizinhança por fim acalmada,
Nenhum piu se ouviu...
Noite e silêncio, uma dupla perfeita.
Cenário apropriado...
Quem sabe amanhã!
Na cama, pensamentos incontidos.
Insônia evidente...
Uma luz se acende...
Na casa uma andança...
Uma xícara de café,
Escrivaninha posta...
Lápis e papel sem pauta a vista,
Acomodou-se, a cadeira era fascinante!
Olhar distraído, pensamento distante...
Ideias incertas, pouco concretas,
O papel em branco não quer deixar...
Mais um desafio, ótima sina!
Outra vez o silêncio é sua música,
A noite sua companheira.