O escritor

O dia despediu-se...

A noite, boas vindas deu e calou-se.

Luzes aos poucos se apagam...

Vizinhança por fim acalmada,

Nenhum piu se ouviu...

Noite e silêncio, uma dupla perfeita.

Cenário apropriado...

Quem sabe amanhã!

Na cama, pensamentos incontidos.

Insônia evidente...

Uma luz se acende...

Na casa uma andança...

Uma xícara de café,

Escrivaninha posta...

Lápis e papel sem pauta a vista,

Acomodou-se, a cadeira era fascinante!

Olhar distraído, pensamento distante...

Ideias incertas, pouco concretas,

O papel em branco não quer deixar...

Mais um desafio, ótima sina!

Outra vez o silêncio é sua música,

A noite sua companheira.

Gilliard Oliveira de Souza
Enviado por Gilliard Oliveira de Souza em 10/04/2020
Reeditado em 15/04/2020
Código do texto: T6912249
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