Do Alerta
Esta não é uma memória tua
Não tragas esta verdade rasa
Esta não é a tua casa
Então por que carregas esta gazua?
Aquilo que vejo arca-se
E se sobrepuja, sobretudo,
Como se a fio bem agudo
Por meu mal, sei, não compadeces
E entretanto eu falo
E, se noite não fosse, gritava
E minha garganta eu rasgava
Indo-nos ambos ao resvalo
Este não é sob teu direito
Faze a questão de guardar-te,
Este não te tem mais preito
Que cara trazes a acusar o que lhe carece?
Este não é teu
Tua não é esta casa