Prefácio para livro do escritor Edson Mendes - 3
Instigado pela incerteza ou pelo convite de Nikolai Gógol; Convido-os a examinar mais de perto o seu dever e as obrigações das suas funções na terra, pois todos temos disso uma ideia confusa, o autor filosofa sobre a fé, a dúvida humana, a governança do seu chão, a convicção da ausência de justiça, o poder do povo que não se realiza e o significado da própria existência. Ele desenvolve os temas com a afinação de primeiro violino e encantamento de poeta. Enquanto a morte não vem, o vivente se distrai.
Em rodopio persegue a própria sombra. Em vertigem foge dela e se esconde no porão. Não há saída, o mal se instalou em definitivo. O crime maior dos crentes é a crença, e o credo. E a cria.
Sem rota de fuga, a lição e porta de saída é a morte; a hipótese, a terceira margem. Gostaria de ter sido pedra e resistido à correnteza. Mas, talvez, no fim do jogo, a caminho do mar, as águas sequem e no fundo do rio encontre as pilhas de ossos, inclusive, a dele. Delírio de viajante de deserto, porque não havia margens, não havia fendas, nem águas, nem rio.
Inventa a cidade, o contrato social. Reinventa a medida e a desmedida, as partes, os meios e os fins para alcance da felicidade. Que seja a eterna busca, o bem comum por distinção e o fim da obra humana. Clama no meio praça: se a ética é o fim, as técnicas serão os meios e provoca: se o governo, sendo assim constituído, for de todos para todos, e também de cada um.
Engenho da arte: ter no amor a argamassa e sede no coração. Ser o que se fez, o que não se extingue após o ponto final e diz um outro poeta: A arte, quando fogaréu, força capaz de gravar no aço do tempo, tal potência.
Instigado pela incerteza ou pelo convite de Nikolai Gógol; Convido-os a examinar mais de perto o seu dever e as obrigações das suas funções na terra, pois todos temos disso uma ideia confusa, o autor filosofa sobre a fé, a dúvida humana, a governança do seu chão, a convicção da ausência de justiça, o poder do povo que não se realiza e o significado da própria existência. Ele desenvolve os temas com a afinação de primeiro violino e encantamento de poeta. Enquanto a morte não vem, o vivente se distrai.
Em rodopio persegue a própria sombra. Em vertigem foge dela e se esconde no porão. Não há saída, o mal se instalou em definitivo. O crime maior dos crentes é a crença, e o credo. E a cria.
Sem rota de fuga, a lição e porta de saída é a morte; a hipótese, a terceira margem. Gostaria de ter sido pedra e resistido à correnteza. Mas, talvez, no fim do jogo, a caminho do mar, as águas sequem e no fundo do rio encontre as pilhas de ossos, inclusive, a dele. Delírio de viajante de deserto, porque não havia margens, não havia fendas, nem águas, nem rio.
Inventa a cidade, o contrato social. Reinventa a medida e a desmedida, as partes, os meios e os fins para alcance da felicidade. Que seja a eterna busca, o bem comum por distinção e o fim da obra humana. Clama no meio praça: se a ética é o fim, as técnicas serão os meios e provoca: se o governo, sendo assim constituído, for de todos para todos, e também de cada um.
Engenho da arte: ter no amor a argamassa e sede no coração. Ser o que se fez, o que não se extingue após o ponto final e diz um outro poeta: A arte, quando fogaréu, força capaz de gravar no aço do tempo, tal potência.
Ed Arruda