Frappé
Da janela vi seus ombros dançando nas curvas, nos movimentos, no trêmulo corpo que passava. Suspirei, obviamente, cada regra fugaz que minhas artérias estúpidas deixavam; mas o teu passo, o teu batom, o moreno das tuas costas, a pelagem rala... me embriaguei podendo apenas me encobrir de um "Não!" Você nem me conhecia. O teu calcanhar puro; tua fábula nos cabelos. Eu, menino como sou, pus música, pus perfume, cantei... mas você, querida, já dobrava a esquina.