A SOBERBA DOS HOMENS
A televisão me assusta
O jornal me assusta
A curva de Gauss.
O vento que toca
Batendo na porta
Será que é o mal?
As ruas desertas
As portas fechadas
Cadê meus vizinhos?
As plantas cresceram
As flores voltaram
Perfumando o caminho.
Seria a natureza
Dando-nos a certeza
Que não precisa de nós?
Humanos sedentos
De riqueza e poder
Tornam o mundo atroz.
Um vírus “comum”
Tornou-se vilão
Do homem sabido
Ataca por dentro
No mais puro silêncio
Sem fazer alarido.
E o homem soberbo
Que batia no peito
Se achando o maior
Definha combalido
Com medo, perdido,
Chega dá dó.
JOEL MARINHO
A televisão me assusta
O jornal me assusta
A curva de Gauss.
O vento que toca
Batendo na porta
Será que é o mal?
As ruas desertas
As portas fechadas
Cadê meus vizinhos?
As plantas cresceram
As flores voltaram
Perfumando o caminho.
Seria a natureza
Dando-nos a certeza
Que não precisa de nós?
Humanos sedentos
De riqueza e poder
Tornam o mundo atroz.
Um vírus “comum”
Tornou-se vilão
Do homem sabido
Ataca por dentro
No mais puro silêncio
Sem fazer alarido.
E o homem soberbo
Que batia no peito
Se achando o maior
Definha combalido
Com medo, perdido,
Chega dá dó.
JOEL MARINHO