Não sou de falar
Da minha cabeça saem muitas palavras;
Elas não vão para a minha boca
Elas seguem pelos meus dedos.
Do meu pensar,
Algumas poucas besteiras
E uma confusão plena.
Eu escrevo,
Mas não falo não.
Sou covarde!
Sou sensata!
Sou medrosa!
Eu escrevo
Mas não falo não.
Talvez as palavras só saiam pelo lugar errado.
Eu escrevo
E você poderia entender
Ou talvez
Prever,
enxergar nas entrelinhas.
Eu escrevo,
E eu covardemente, te dedico.
E eu sensatamente, te dedico!