Essa tal fragilidade
MeditAr sobre o isolamento social. Que parte de mim sente mais afetada, estar comigo mesma? Ou estar sem pessoas ao meu redor? Esta experiência para mim tem sido tranquila, pois eu já vivo desse ensinamento de viver só há alguns anos. Ademais, cedo aprendi a conversar com O teto branco, cedo entendi que nasci com a visão voltada para cima, para o alto, meu pano de fundo para a meditação. Num certo momento da vida percebi a sua presença, soube que podia dialogar com ele, que me ajudaria a pensar sobre questões de foro íntimo. Foi assim que o teto branco passou a ser uma companhia simbólica em minha vida. Esse universo branco, limpo e puro tem sido meu recurso expressivo, meu “canto” para entrar em contato com meus sentimentos, conversar com meus botões e espinhos. Considerar, ponderar, questionar, chorar, rir. Enxergar minhas capacidades, minhas fragilidades, minhas deficiências, minha coragem de viver. Jeito de olhar para o eu. Maneira de perceber que a cada dia não sou mais a mesma pessoa...
Trecho de O teto branco, autopublicação, de minha autoria
Um jeito bom de viver PraMim PraVocê MeditAçãPoétiCa PrátiCaParAmar