DE AMOR E PAIXÃO
Muito se fala de amor e paixão, em poesia,
Posto que são temas próprios ao versejar,
Que tocam a alma e embelezam as mais simples palavras,
Conferindo-lhes encanto e magia.
Se, da paixão, a devastadora chama nos aquece,
somos envoltos como que num manto que nos isola do mundo.
O tempo se desfaz, seu significado se esfuma,
A mente se comporta como ser só a natureza existisse,
Além do sentimento avassalador que nos toma.
O apaixonado mal percebe o que o circunda,
Seus passos o dirigem automaticamente aos lugares,
Mas a consciência... essa se fixa no alvo de sua paixão,
De tal forma que ele permanece alheio a tudo
Que não diga respeito a esse incrível sentimento.
Quantas e quantas vezes, sob o fascínio mágico da paixão,
Nos surpreendemos nesse estado de isolamento,
Sem perceber o mundo, pois o que nos importa não está conosco,
Ao menos em corpo, mas unicamente em espírito.
Quem poderia explicar e com base em que ciência,
Como se dá essa maravilha que é a condição de apaixonado?
O amor, em seu tranquilo caminhar,
A cada dia mais e mais se consolida, pela harmonia de almas que,
Juntas, trilham as difíceis veredas desta caminhada mágica
Que chamamos vida.
Sólido como a rocha, que, por séculos e séculos,
Resiste à ininterupta tenacidade das ondas,
Ele ultrapassa as mais diversas barreiras,
Com a calma que consola e a magia que deslumbra.
Mas só mesmo quem o viveu, ao menos uma vez, pode asseverar,
Com a certeza da experiência, todo o encanto que tem o amor,
Quando a ele se junta a mais pura paixão,
Levando-nos a um estado de espírito indescritível e único,
Como vivêssemos em um mundo de maravilhas,
Onde a paz prevalece sobre as vicissitudes e sobre o qual
Paira uma aura de encantamento.
Bom dia, amigos.
Órimo fim de semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, André, pela brilhante interação.
De muito amor é que precisamos agora...
E da paixão pela vida sem demora,
para levarmos essa quarentena até o fim,
sorrindo como uma aurora...
(André Luiz Pinheiro)
Obrigado, Maria Augusta, pela belíssima interação.
Ah, meu amado se eu adivinhasse
Se conseguisse alterar o teu olhar,
E se um "Tudo bem!" então te aconchegasses
Isso bastaria para saber que estamos a amar
Que bom seria até o Mundo acabar.
(Maria Augusta da Silva Caliari)