Sobre o desgosto
Quando acordei e fui lavar o rosto
Não abir um sorriso e já sentir um desgosto
Já me sentir terrível num pleno dia novo
E eu vi o quanto ainda sou novo e perco tempo no niilismo
Sempre em busca de um novo sentido, fazendo prosa, poesia ou alimentando algum vício
Contemplando a procrastinação, esgotado de todo o tipo de desilusão.
Enfim, eu já matei a minha raiva e vejo sem graça como essa vida é um tanto engraçada
Vivemos num drama entre a tragédia e a comédia, é tão absurdo este alívio cômico e agora vejo e percebo que todos estão propensos a pagar pelo preço de seus prazeres e desejos.