NO INVERSO DO REVESSO
A minha mãe já dizia:
Quem viver verá!
Poeira negra turvar as mentes,
Com Ideias torpes, Ideias más,
O próprio diabo em forma de gente.
Verá: guerras, peste e fome,
Catástrofes abalarem o chão,
Assolar e exterminar pessoas,
Causando medo e destruição.
A vida não valer nada,
Mãe matar filho no ventre,
Filho abandonar pai e mãe,
Como se fosse indigente.
Bandido cometer estupro,
E sem punição ficar solto,
e o pobre inocente, gerado,
É quem por lei, vai ser morto.
Deturpando a democracia,
Corrupto roubar a nação,
De maneira descarada,
Sem que haja punição.
O certo virar errado,
O errado virar certo,
Tudo em nome da linguagem
Do politicamente correto.
E os direitos humanos?
Onde estão? Para quem são?
Os Valores a ser seguido?
Me pergunto os quais são?
Mas aonde foi parar,
Aquele homem de bem?
Que tinha honra e palavra,
Sem fazer mal a ninguém?
Triste é a lógica do homem,
Que o maior vence o menor,
Quem for fraco que se dane,
E acabe lá no pó.
Será o começo do fim?
Ou o fim para o recomeço?
Ou será culpa do progresso?
Ou da humanidade sem preço.
De ponta a cabeça o mundo,
Virou caos e confusão,
No inverso do revesso,
Não sei se tenho razão!
By Valdice Oliveira