NO INVERSO DO REVESSO

A minha mãe já dizia:

Quem viver verá!

Poeira negra turvar as mentes,

Com Ideias torpes, Ideias más,

O próprio diabo em forma de gente.

Verá: guerras, peste e fome,

Catástrofes abalarem o chão,

Assolar e exterminar pessoas,

Causando medo e destruição.

A vida não valer nada,

Mãe matar filho no ventre,

Filho abandonar pai e mãe,

Como se fosse indigente.

Bandido cometer estupro,

E sem punição ficar solto,

e o pobre inocente, gerado,

É quem por lei, vai ser morto.

Deturpando a democracia,

Corrupto roubar a nação,

De maneira descarada,

Sem que haja punição.

O certo virar errado,

O errado virar certo,

Tudo em nome da linguagem

Do politicamente correto.

E os direitos humanos?

Onde estão? Para quem são?

Os Valores a ser seguido?

Me pergunto os quais são?

Mas aonde foi parar,

Aquele homem de bem?

Que tinha honra e palavra,

Sem fazer mal a ninguém?

Triste é a lógica do homem,

Que o maior vence o menor,

Quem for fraco que se dane,

E acabe lá no pó.

Será o começo do fim?

Ou o fim para o recomeço?

Ou será culpa do progresso?

Ou da humanidade sem preço.

De ponta a cabeça o mundo,

Virou caos e confusão,

No inverso do revesso,

Não sei se tenho razão!

By Valdice Oliveira

Valdice Oliveira
Enviado por Valdice Oliveira em 18/03/2020
Reeditado em 18/03/2020
Código do texto: T6890736
Classificação de conteúdo: seguro
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