Tempos estranhos

Respiração cansada

Sem o repouso alcançar

Quando o dia trazendo

Nas mãos a bênção do recomeçar!

Traz no rosto a ruga de mais uma batalha

A lembrança da lágrima de outrora

No peito a angústia do sempre buscar

Será que o amanhã lá estará?

O futuro, menino travesso,

Nem sempre se mostra

Nem sempre se dobra ao nosso

Sonhar!

Então ao sono nos entregamos

Pelo cansaço vencidos

Pela decepção derrotados

No sono, em algum momento

Renasce o sentimento,

Incendeia a nossa alma

Acende nosso olhar

Não mais decepção

O cansaço?

Sorri confiante

Mais luta

Mais vale alcançar

O direito de hoje

Sonhar acordado!