ARDUA CAMINHADA!

Sinto-me desgastado, indignado ao que a vida

Permite!

Exaurido das grotescas formas que nos faz caminhar.

Luz no fim do túnel! Não existe sem que alguém te espere ao final dele, e acenda-o para ti.

Que me vale ficar à janela, admirar o céu azul o conteúdo dos verdes, os sorrisos e lágrimas de quem passam, se não posso mudar o sentido, o colorido que não alcanço!

Ser sensato, ter a lucidez nos devasta, consome como não fizéssemos parte dessa vida.

Tentamos ser cegos, abstratos aos fatos, mas o quadro que plantamos tem o porquê, verdade, alucinações e medo.

Navalhamo-nos a cada despertar, tentando aceitar o mundo! Encontrando formas para respirar melhor diante do clima seco do outono.

Porque foi nos dado o livre arbítrio? Se a escolha do final da história, nunca é escrita por nós.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 11/03/2020
Código do texto: T6885646
Classificação de conteúdo: seguro