ARDUA CAMINHADA!
Sinto-me desgastado, indignado ao que a vida
Permite!
Exaurido das grotescas formas que nos faz caminhar.
Luz no fim do túnel! Não existe sem que alguém te espere ao final dele, e acenda-o para ti.
Que me vale ficar à janela, admirar o céu azul o conteúdo dos verdes, os sorrisos e lágrimas de quem passam, se não posso mudar o sentido, o colorido que não alcanço!
Ser sensato, ter a lucidez nos devasta, consome como não fizéssemos parte dessa vida.
Tentamos ser cegos, abstratos aos fatos, mas o quadro que plantamos tem o porquê, verdade, alucinações e medo.
Navalhamo-nos a cada despertar, tentando aceitar o mundo! Encontrando formas para respirar melhor diante do clima seco do outono.
Porque foi nos dado o livre arbítrio? Se a escolha do final da história, nunca é escrita por nós.