Cuidado, a tristeza é viciante
Passei por momento diáfanos
Onde a estática era tão grande
Que o próprio equilíbrio tornou-se
Uma maldição
Uma maldição tão grande
Que era capaz de destituir
Meu próprio estado
E eu me perguntava
Onde está a maldita felicidade?
E a euforia do amanhecer?
Sinto em meu cerne algo gritando
Pela alegria que tanto dizem
Mas nem mesmo a solitude me consola
Nunca será o suficiente
Para preencher o vazio
Ou a simples inanição sentimental
Talvez já não precise da melancolia
Contudo não estou pronto
Pra viver sem ela
É viciante