Se elas desaparecessem!

O choro era terrível, sim intensamente

elas não me apareciam, que incrível, meu Deus

clamava aos prantos para que viessem na mente

eu as tinha comigo e sempre nos olhos meus

esse choro incontido, lógico que não queria

nossa! que pavor, porque esse horror acontecia?

A vida estava sem gosto, tudo era névoa densa

no meu monólogo insistia para sair desse mundo

esse acontecimento provocava infelicidade intensa

na minha mente o pavor continuava, continuava

um turbilhão insistindo me fazendo cada vez infeliz

tudo isso estava em revoada num canto do meu cérebro

a voz: tudo é pavor, nada poderás conter

não vês que só existe infelicidade no seu viver?

Vá caminhes, os jardins floridos somente miragens

por mais que queiras só os espinhos que poderás ver

continue e constatarás, os ódios renitentes

que muitos humanos ainda teimam em ter

eu com lágrimas nos olhos incapaz de resistir

clamava aos céus então como iria continuar a viver?

depois na área relacionada ao raciocínio, apenas me dizia:

-- tudo isso sentirias, te fazendo realmente infeliz

tudo isso irias sentir se as benditas letras esquecesse

não teria solução porque sua mente seria cravejada de dor

e te impedisse terminantemente de ler e escrever...

se não pudesse ler e escrever não poderias propagar o amor!