Confissão da Alma
Mil vezes ter de escolher entre um milhão de portas pra eternidade
Posso ter vivido mil vidas, mil vezes
É uma subida interminável numa escada espiral
Em busca do farol das almas
E depois para a torre de almas
Já vivi e morri em mil guerras
E as torres se erguem em inúmeros andares no espaço
Em todas ouvirás milhões de lágrimas derramadas
Um milhão de suspiros
Por quantos milhões de nomes te chamei nestes tempos todos
Um milhão de nomes mas só uma verdade para encarar
Ainda amo você
Percorrer um milhão de estradas, viver um milhão de medos
Viver em volta de um milhão de sóis, dez milhões de anos de incertezas
Um milhão de erros cometidos nesse balanço do tempo
Mas se houvesse uma única verdade
Um único pensamento
A única memória que me persegue vida após vida
Seu rosto
Eu ainda te amo
Eu ainda te quero
Mas de novo e de novo esses mistérios se desvendam
Ainda posso ser mil vezes destruída
Viver eternidades ainda não ditas
Sempre vou esperar
Até que você me ame