O ALPINISTA E O PREGUIÇOSO
Este verso solitário, mas bondoso na verdade,
Avisa o preguiçoso, para observar a realidade.
No topo da mais alta montanha de toda a terra,
Está o magnífico castelo da casta Virgem Sophia,
No seu interior iluminado, resplandece a Sabedoria,
E o longo percurso na profunda escuridão se encerra.
O intrépido alpinista, que a montanha conseguiu escalar,
Não terá mais sede, e já sabe onde buscar alimento sólido,
Ele mergulha sem medo nas profundezas, tal qual um bólido,
Assim, ele participa do melhor banquete que se pode imaginar.
Enquanto isso, o preguiçoso permanece no conforto da planície,
Escalar montanhas mergulhar nas profundezas requer sacrifício,
Ele prefere viver na escuridão, e da claridade, nenhum resquício,
Tem muita curiosidade, mas tal preguiça o mantém na superfície.
Ao passar do tempo acumula-se grande volume das indagações,
Mas, esse tempo se escoa, ele caminha com grande velocidade,
Sem as respostas agora incomoda bem mais na terceira idade,
O preguiçoso sente assim severos efeitos em suas emoções.
O rápido percurso do tempo produz efeitos na humanidade,
Os cinco sentidos suas sentinelas, entram na decadência,
A realidade, expõe claramente, o declínio da existência,
Resta agora ao tal preguiçoso encarar essa verdade.
Este verso solitário e teimoso, faz um pequeno juízo,
E recomenda ao preguiçoso, correr atrás do prejuízo.