O ALPINISTA E O PREGUIÇOSO

Este verso solitário, mas bondoso na verdade,

Avisa o preguiçoso, para observar a realidade.

No topo da mais alta montanha de toda a terra,

Está o magnífico castelo da casta Virgem Sophia,

No seu interior iluminado, resplandece a Sabedoria,

E o longo percurso na profunda escuridão se encerra.

O intrépido alpinista, que a montanha conseguiu escalar,

Não terá mais sede, e já sabe onde buscar alimento sólido,

Ele mergulha sem medo nas profundezas, tal qual um bólido,

Assim, ele participa do melhor banquete que se pode imaginar.

Enquanto isso, o preguiçoso permanece no conforto da planície,

Escalar montanhas mergulhar nas profundezas requer sacrifício,

Ele prefere viver na escuridão, e da claridade, nenhum resquício,

Tem muita curiosidade, mas tal preguiça o mantém na superfície.

Ao passar do tempo acumula-se grande volume das indagações,

Mas, esse tempo se escoa, ele caminha com grande velocidade,

Sem as respostas agora incomoda bem mais na terceira idade,

O preguiçoso sente assim severos efeitos em suas emoções.

O rápido percurso do tempo produz efeitos na humanidade,

Os cinco sentidos suas sentinelas, entram na decadência,

A realidade, expõe claramente, o declínio da existência,

Resta agora ao tal preguiçoso encarar essa verdade.

Este verso solitário e teimoso, faz um pequeno juízo,

E recomenda ao preguiçoso, correr atrás do prejuízo.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 21/02/2020
Reeditado em 21/02/2020
Código do texto: T6871089
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