A cidade (ou de quando somos memórias)

E então. Sem dizer palavra que fosse, saiu. Deixou atrás de si, a porta fechada. Nada mais, naqueles cômodos, lhe dizem respeito. O que viveu ali, sabe, ia ficar na memória. Vez ou outra - sem poder definir quando - lembranças saltarão e assim, com quase certeza, lágrimas correrão em sua face. Alguém, talvez, lhe perguntará o aconteceu. Sem dar resposta, ele limpará o rosto e sairá; a cidade respira, ele sabe, a cidade respira.