Ausência
Estou ferida de morte por tua ausência. Os lugares por onde passaste são agora um imenso deserto verde que me oprime o peito e faz nublarem meus olhos.
Busco-te por toda parte e sei que não estás. No entanto, a cada passo aguardo vislumbrar teu rosto. A cada sopro de vento julgo ouvir tua voz.
Quanta saudade da tua doce companhia!
Calo-me. Tudo em mim dói. Não diviso saída desse emaranhado de sentimentos. A razão, a custo, tenta conter-me. Vão esforço. A tristeza escapa pelos olhos, estampa-se nas fotografias.
Quisera nunca te ter conhecido. Jamais amado, jamais sorrido.
Onde se esconde a alegria quando é tempo da separação?