Cerra
Vá embora, criatura malcriada
Vá embora, tranca a porta
Cerra a maldita matraca
Corta fora a taramela
Não, não digas meu nome
Desde lá do portão
Que meu nome é tímido
E corre todo assustado e fino
Não procures meu rosto pela casa
Que este vai pelas frestas
Fugido de tudo, adentrado o que rusgo
Meu constrangimento lucífugo
Quem fiz crer em mim que ora me perdoe
Que não o posso fazer assim
Não vou mais tão longe
Sobrou nada senão meu espim
Noturnamente estou coroado em meus braços
Confundir-me-iam com o fortuito jovem
Mas isto também partiu, deixou nenhum recado
Ficando eu ao acaso do quarto, aquilo que não removem
A mancha, o rasgo, a bala de revólver