Minha doce Frankenstein

Eu a pintei, com cores fora de qualquer arco-íris;

Eu a modelei, com argila de distante reino;

Eu lhe dei a leveza, desencontrada de qualquer bailarina;

Eu lhe dei um sorriso, longe de qualquer ironia;

Eu lhe dei movimentos, nunca vistos em coreografias;

Eu lhe dei sonhos, fora de qualquer mundo onírico;

E eu a amei, ainda que longe de qualquer projeto convencional

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 17/02/2020
Reeditado em 18/02/2020
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