A noite cobre a paisagem em silêncio, como o da alma que adormece devagar, enquanto luzes frias da rua, iluminam em nesgas, cada canto onde os olhos ainda conseguem pousar. Horas vagarosas, passarão em direção à madrugada cinza dos sonhos pesados de muitos ou daqueles, que despertos, vigiam em devaneios bonitos os rumos que precisam e querem no coração. Dessa forma, vagando tal qual a lua em noite onde só as corujas piam, segue a vida em lento clamor, desafiando o relógio que bate as horas em monotonia, deixando soar pelo tempo em penumbra, desejos de que venha logo a canção do novo dia em timbres de sol maior.
_____N. Marilda
_____N. Marilda