Diria, que uma poesia apaixonada
Dos oceanos que navego tuas delícias e mergulho meus desejos;
Sou o sal e o sol na tua pele.
E emerjo meus orgasmos nas enseadas de teu prazer.
E me dou ilhas e bancos de corais na tua cintura.
Às vezes passo feito tempestade e balanço embarcações:
Em festa, sou arco íris sobre teus seios lindos.
Tantas aragens soltas no teu hálito, pousando meus beijos!
E tantas superfícies do meu eu, quando mergulho em ti, fazendo amor.
Na alvura dos areais, encosto maré cheia de carícias na beleza de tua pele. Enlaço canções na poesia de teus cabelos;
E teu sorriso, pinta estrelas para recitá-las.
Encarcerado em teu abraço, oriento-me pelo farol de felicidade na orla de teu olhar; De tantos sabores que deixas em mim: Manjares de tuas quenturas e fatias de luares saciam-me.
Lambuzam e desnudam-me inteiramente para vestir-me de ti.
Cais em que ancoro navios de sonhos e desembarco realidade plena, é teu infinito mágico: Esses milímetros, que se estendem da sola dos pés ao alto da cabeça; E essas milhas, dos poros ao mais recôndito da essência mais linda que existe. Amo-te.
Interação lindíssima de Raquel Ordones. Agradeço de coração pelo carinho e participação em minha humilde prosa, me proporcionando o privilégio.
Um poema apaixonado,
Em nossa alma se deita,
Sentimento que deleita,
Ato por demais abençoado.
Inda que carnal é sagrado.
Onde se tira a meia.
E se mistura na areia.
Ainda que com malícia.
É a melhor delícia.
É trem que corre na veia.
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