O lápis, fundamental para a escrita, sofre calado.
Ele vai morrendo aos poucos, e não diz nada.
Sabe muito bem que sente muitas dores porque enquanto definha alguém surge, cria vida, desenha, além de letras, palavras e sinais: o grafite.
Sim, o grafite atinge seu objetivo com maior sofrimento daquela madeirinha que está em nossas mãos, sendo cortada por um apontador, uma lâmina ou mesmo uma faca.
Mas o grafite precisa ser apontado, lapidado, para embelezar os textos, os escritos. E também sofre por causa disso.
A madeira e o grafite nascem, sofrem, e morrem juntos, sem queixa alguma, depois de dar tanta vida às nossas palavras.
Madeira e grafite, o lápis nosso de cada dia.
Amém!