NOSSOS VÔOS
Observo na simples revoada dos passaros a busca comparada a nossos caminhos e escolhas procuradas. Seguimos sem destino ao pleno desafio no leve bater das asas confinados em nosso egoísmo, Não nos damos conta de quão foi o tempo passado em nossas vidas.
Cometemos erros nas escolhas de que galho pousar, qual direção tomar mediante as tempestades e penedia a nossa frente. Enfrentamos em vôos cegos as loucuras por não estabelecer direção, sem perceber a quem proteger e nos deixar ciente de nossas alturas alcançadas.
Como pássaro voltar ao nosso ninho às vezes; faz-nos sentir sozinho, quando a cria se torna forte. Seguir em busca de tuas conquistas, aguardando na esperança que um dia volte.
Nossos cantos não são mais os mesmos, perderam a juventude das proezas, e nesta fase só nos soma as incertezas do que virá. Teremos a oportunidade de corrermos novos campos, sentir o encanto da mais pura flor e refletir; apesar da distância percorrida.
Dádiva concebida, por mais um dia, admirar o sol se por.