A SENSIBILIDADE DE UMA ALMA SONHADORA...

Quando uma Flor desabrocha para o mundo, ela traz perfume e beleza, essência e suavidade, tão delicadas são as Flores e os homens não sabem compreender, tão fascinantes são a se abrir dentro de um jardim e o mundo não sabe reconhecer a beleza de ao amanhecer contemplar uma Flor que se abre faceira, ah! Alma e a essência é tal como as muitas Flores que abrem e desabrocham sem que possamos apreender-lhes e elas passam despercebidas, minimizadas por um mundo sedento por superficialidades, as rosas se fecham e as pessoas também, almas murcham, se perdem no Infinito entre lágrimas e desalento, solidão e silêncio de Flores abandonadas num jardim onde o inverno congelou sentimentos...

Se me calei, se não mais te falei foi porque a Flor se fechou em si mesma, se me buscasses ainda porém poderias me encontrar aqui entre as pedras e espinhos e ao calor do sol a mesma alma sonhadora, a mesma poesia que o mundo quiz varrer, meu silêncio não é fraqueza, são pequenos espinhos de uma Rosa que nunca teve um príncipe para a proteger numa redoma com a inocência de um amor puro, antes abraçou sua alma pessoas vazias, feriram-na e deixaram-lhe cética, Flor de Amor que o mundo não pôde ler, teu caminhar é solidão, é imensidão de palavras que nascem de sua alma a florescer sem que o mundo a possa interpretar, solo árido, corações que se renderam a frieza não podem compreender-te querida, segues solidão, segues caminhando em estradas doloridas e o amor que um dia almejou se fez apagado... Escuro e silencioso onde as esperanças se perdem com as desilusões...

Rita Flor
Enviado por Rita Flor em 30/01/2020
Reeditado em 31/01/2020
Código do texto: T6854605
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