Gozo
Gozo
Tarde quando o sol resvala
cai sobre a montanha
fecha os olhos
adormece,
encontros vazios
sons ditando liras
bailes, roceiros de gala
num peito que ainda respira;
Sentenciam précito à forca
de uma alcova comum
e o amar inócuo
de um vagabundo.
Misto de folhas sem direção
seguindo mortas o vento sul,
orgasmo heróico cala
em amargos lábios vermelhos,
doce solidão.