SUA MAJESTADE A IMPERADORA

Foi sempre como ela desejou que fosse, sob sua vontade soberana,

Suas convicções deviam prevalecer, elas eram bem determinadas,

O eu se antecipava, impunha a todos os seus posicionamentos,

Definição do certo e do errado era característica do seu saber.

No decurso da sua vida ela submeteu tudo e todos à sua fúria insana,

A sua inflexível vontade estabelecia as regras a serem observadas,

E ai daquele que ousasse expor com firmeza seus pensamentos,

Esse seria bem esmagado até sua personalidade se submeter.

O tempo, esse estranho companheiro deu a ela a velhice de presente,

Mas alguns que viveram sob o jugo da suprema e cruel imperadora,

Deixaram este mundo, e finalmente escaparam da dura opressão,

Para eles, a plenitude da liberdade, veio somente com a morte.

Em seguida, a imperadora ficou prisioneira do seu tribunal inclemente,

Alojado na consciência ele produziu a terrível pressão esmagadora,

Agora ela vive no inferno que se instalou em seu próprio coração,

Imersa nos tormentos tenta se iludir, mas está selada sua sorte.

Quem é essa poderosa majestade imperadora, sintonizada com o mal?

Sutil habilidosa tem muitos nomes, arrogância e prepotência canibal,

Devora as virtudes permanecendo apenas a maldade no seu ritual,

Ela está entronizada em muita gente como um poderoso animal.

Fazer um rigoroso autoexame nas profundezas da consciência. Que tal?

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 25/01/2020
Reeditado em 27/01/2020
Código do texto: T6850166
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