SUA MAJESTADE A IMPERADORA
Foi sempre como ela desejou que fosse, sob sua vontade soberana,
Suas convicções deviam prevalecer, elas eram bem determinadas,
O eu se antecipava, impunha a todos os seus posicionamentos,
Definição do certo e do errado era característica do seu saber.
No decurso da sua vida ela submeteu tudo e todos à sua fúria insana,
A sua inflexível vontade estabelecia as regras a serem observadas,
E ai daquele que ousasse expor com firmeza seus pensamentos,
Esse seria bem esmagado até sua personalidade se submeter.
O tempo, esse estranho companheiro deu a ela a velhice de presente,
Mas alguns que viveram sob o jugo da suprema e cruel imperadora,
Deixaram este mundo, e finalmente escaparam da dura opressão,
Para eles, a plenitude da liberdade, veio somente com a morte.
Em seguida, a imperadora ficou prisioneira do seu tribunal inclemente,
Alojado na consciência ele produziu a terrível pressão esmagadora,
Agora ela vive no inferno que se instalou em seu próprio coração,
Imersa nos tormentos tenta se iludir, mas está selada sua sorte.
Quem é essa poderosa majestade imperadora, sintonizada com o mal?
Sutil habilidosa tem muitos nomes, arrogância e prepotência canibal,
Devora as virtudes permanecendo apenas a maldade no seu ritual,
Ela está entronizada em muita gente como um poderoso animal.
Fazer um rigoroso autoexame nas profundezas da consciência. Que tal?