Ele não tinha escolha.
Com essa frase, começou a escrever alguma coisa, numa noite em que as palavras pareciam ter saído de casa, sem hora para voltar.
Ele tinha alguma pressa porque o relógio estava quase unindo os ponteiros anunciando o fim de mais um dia.
Mas, se um dia estava por terminar, logo outro começaria. No entanto, as palavras não voltavam e o pobre homem ficava sem ação, não tendo o que dizer.
Voltou ao início do texto, e acabou se convencendo de que a frase tinha toda razão: ele não tinha escolha. Parou logo de escrever.
Só então compreendeu que estaria falando dele mesmo, de sua incapacidade de criar um texto, pondo a culpa na ausência das palavras.
Já que elas não haviam voltado para casa, insatisfeito, disse ao seus olhos que era hora de dormir.
Com essa frase, começou a escrever alguma coisa, numa noite em que as palavras pareciam ter saído de casa, sem hora para voltar.
Ele tinha alguma pressa porque o relógio estava quase unindo os ponteiros anunciando o fim de mais um dia.
Mas, se um dia estava por terminar, logo outro começaria. No entanto, as palavras não voltavam e o pobre homem ficava sem ação, não tendo o que dizer.
Voltou ao início do texto, e acabou se convencendo de que a frase tinha toda razão: ele não tinha escolha. Parou logo de escrever.
Só então compreendeu que estaria falando dele mesmo, de sua incapacidade de criar um texto, pondo a culpa na ausência das palavras.
Já que elas não haviam voltado para casa, insatisfeito, disse ao seus olhos que era hora de dormir.