EM BUSCA
De que vale o que tenho na vida!
O que fiz por merecer tamanha virtude?
Valho o que trago no coração,
E não o que deixei de fazer.
Não sou nada diante dos olhos do próximo,
Mas fiel ao meu interior onde sou julgado
Por decisões tomadas!
Às vezes sem pensar ou pensadas.
Frustrar-me jamais!
O travesseiro é o meu juiz!
Onde sou cobrado, absolvido ou condenado
A um sono tranquilo, ou delírio da insônia
Pela madrugada em busca da razão
Do perdão consumado.
Viver tem que ser intensamente!
Não podemos chegar à beira do abismo
E não saber o que fazer.
O que acrescenta e nos leva ao mais alto
Degrau da vida!
Não é chegar o destino desejado!
E sim, o caminho que percorremos
E amadurecemos até ele.