A Lágrima-Cunhenho
Contrárias à morte, as nuvens
são o decalque do amor
parafraseado: "Minhas promessas
são sagradas, mas não hesitarei quando
pisar no coração".
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O rosto, agora, é pouco-chuva e menos
"reconheço-o-erro-que-fiz", tateando o bilíngue
laço do que nunca saiu pela outra orelha.
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Sou um glóbulo branco serrilhado por mãos esféricas e trêmulas. As mãos com formato de globo - e que não saltam com a luz. As mãos desenroladas e presas nos cabelos velhos que minha cabeça ousa tatear. Cabelos que gemem teu nome, e a variedade de passados que negociam o sofrimento elementar. O conjunto de pernas "octopussantes" é o primeiro a descer: abismado, o calor do corpo apenas assiste:
"Aqui dentro *desenho de coração desesperado*, o eco também se descreve como forte."
Para o coração, "abraço" não é apenas o que é, pois onde não existem braços (laços), o artigo se faz por existir e dissolve na ilusão de que, talvez, eu jamais tenha a dignidade de ser enrolada por úmeros e rádios.
O orgulho do céu é uma mentira. Nem mesmo os balões serão o modo de alegoria infantil a ser apresentada durante as vísceras.