Esqueci-me de contar as horas
Desde que me propus
Escrever sobre o tempo,
O espaço, jornadas,
Desafios que me afrontaram e que venci.
Das horas eu me esqueci!
Quantas vezes o meu relógio parou
Pelo cansaço
Ou envelhecimento do mecanismo?
Também não registrei esses fatos
Ou deestinei-os ao ostracismo?
No entanto,
Como poderia computar horas
Sem considerar as que perdi
Em momentos fúteis, vadios,
Sem razão de ser de tão vazios?
Estranho pensamento
De querer minúcias de horas!
Talvez nem valham a lembrança
(ou não querem ser lembradas?).
Horas perdidas se dissolvem
Em si mesmas caladas.
Diluem-se no nada,
Ou são apagadas pelo tempo.
Eis uma dádiva, um prêmio
Recebido em minhas andanças!
Não as registrei em meus poemas
Nem as deixei em crônicas,
Quiçá para serem deletadas pela memória,
Mesmo que deixem em branco
Uma página de minha história!
NAJET, JANEIRO DE 2020
-.-.-.-.-.-
INTERAÇÃO DO SEMPRE MESTRE JACÓ.
21/01/2020
Das andanças no astral,
Quase nada escrevi...
Só cabe o que vivi,
um conto especial...
LINDA INTERAÇÃO DA POETISA NORMA APARECIDA
Sempre fica na história
Tudo que vais construindo
É seu acervo, sua memória
Que vão então surgindo