A FLOR POESIA E O PRÍNCIPE AREIA
Ele pensou ter captado todos os segredos dela, desvelados nas palavras, pensou ser tudo o que ela precisava num momento de petulância, tua arrogância ó insensato não percebestes, mas nunca tomastes dela o coração, tua alma alheia ele jamais compreenderia, teu ser vazio não poderia sentir tua canção, porque ela a doce Flor sempre foi mais do que ela própria imaginou, enquanto ela sonhava com algo mais profundo se perdeu por um momento lendo almas errantes que desejou amar e se machucou, enquanto ela quis pessoas vazias seu mundo se desmanchava na solidão, tardou a perceber então que era mais precioso se querer do que delirar por sonhos febris de um amor infeliz...
A Flor Poesia e o Príncipe Areia, ela existência profunda e ele o vazio de suas termas ilusões que ela jamais pôde alcançar até se esquecer de que poderia ter a sua mão um dia a amparar... A Flor floresceu e exalou seu perfume, sua poesia é dor de uma poeta que fala do coração, fala com versos as tristezas que só ela vivencia, aquelas lágrimas secaram e ela sozinha enfrentou os trovões, sua amargura ela desfez com um sorriso e quando caminhou sangrando entre espinhos ainda assim ela sempre foi o amor e ele não passou de um vento, algo que nunca existiu mas que a fez sonhar... Por muito tempo sonhar até não mais querer, a dor que me tomou só eu senti e o que eu quis nunca fostes tu... Nunca percebestes que amar é essência e se entregar a um sentimento verdadeiro, completo e puro, amar é na verdade saber viver lado a lado e tu ó Príncipe Areia não poderias caminhar comigo, teu rosto se desfez na escuridão e a Flor Poesia aprendeu que o amor é mais que um sonho colorido com ilusões...