MANHÃS SILENCIOSAS
A voz no silêncio grita...clama...
E o silencio ao som da voz se inflama
De súbitos ruídos...
Sons desencontrados
O negror da noite devora insaciado.
Onde a canção, o mimo, a doçura?
Ah!!! Os mimos... a ternura,
Recolhem-se medrosos, aflitos
No silêncio quebrado pelos gritos.
Canções que cantei outrora
Fogem de mim ao romper da aurora.
Deixam o vazio estéril...sem ritmo.
Tua voz se calou nas manhãs
Hoje sem luz, desventura malsã
No alvorecer solitário e sem brilho.
O silêncio cresce... O clamor aumenta...
A voz sucumbe...o ruído se ausenta,
A noite adormece fria e calada.
A ânsia de ti se esconde apressada!
Que não a veja o pálido sol
Nesta manhã de luz despojada.
Onde os girassóis pequeninos
E botões de rosas sorrindo?
Pálidas canções... Gemidos abafados
Antes tão tépidos e hoje cansados
Silentes...sem vida,
Desfeitos como enleios quebrados!
Najet, 2017. Editado em 2020
A voz no silêncio grita...clama...
E o silencio ao som da voz se inflama
De súbitos ruídos...
Sons desencontrados
O negror da noite devora insaciado.
Onde a canção, o mimo, a doçura?
Ah!!! Os mimos... a ternura,
Recolhem-se medrosos, aflitos
No silêncio quebrado pelos gritos.
Canções que cantei outrora
Fogem de mim ao romper da aurora.
Deixam o vazio estéril...sem ritmo.
Tua voz se calou nas manhãs
Hoje sem luz, desventura malsã
No alvorecer solitário e sem brilho.
O silêncio cresce... O clamor aumenta...
A voz sucumbe...o ruído se ausenta,
A noite adormece fria e calada.
A ânsia de ti se esconde apressada!
Que não a veja o pálido sol
Nesta manhã de luz despojada.
Onde os girassóis pequeninos
E botões de rosas sorrindo?
Pálidas canções... Gemidos abafados
Antes tão tépidos e hoje cansados
Silentes...sem vida,
Desfeitos como enleios quebrados!
Najet, 2017. Editado em 2020