Dois Mil e Vinte

Fiquei como eles, e respirei. Imaginei, não sei se como eles, confirmei que eu e tudo viaja com Deus.

Estava desatualizada das informações sobre a últimas descobertas da ciência.

De tanto falar sobre o Fogo Divino, tive a graça de ler, num lampejo de notícia pela internet, sobre a possível compra de matéria escura pelos homens que fazem ciência, estimada em valor gigantesco para aquele que tiver interesse em manipulá-la, avaliada infinitamente mais que o grama do ouro, diamante, qualquer pedra preciosa existente.

Peguei os remos, aqueles que dá domínio à lógica até certo ponto, e fui investigar. Que privilégio para os dois lados, ao cientista, para entrelaçar sua ótica com a compreensão espiritual, e continuar no caminho investigativo, e ao espiritualista que levar a luneta da visão para o mundo da ciência, confirmando suas impressões e sensações. A civilização tem muito a ganhar.

A conclusão das investigações feitas pelos cientistas do espaço, chegou a aritmética de uma realidade que derruba paradigmas, mesmos novos, coloca a lógica de joelhos, chega a pasmar aqueles que lidaram com a fixação de conceitos, com o determinismos, com a exata.

A teoria da reatividade leva os primeiros golpes.

Diz a ciência deste hoje, depois de muito fotografar, filmar, experimentar o espaço, irradiar luz pelo Universo conhecido em distâncias tamanhas, observá-lo pelas bordas, entrelinhas, e centro da galáxia, e aquelas circunvizinhas, que o Universo é composto de aproximadamente 5% de matéria, composta por gente, planetas, estrelas, sóis; 22% de matéria escura; e o restante, mais de 70%, de energia escura.

O visível, representa a minoria, e o invisível ao olho humano, a dominância.

O que tornou sugestionável pela mente daqueles que pensam na ciência, foi que a energia escura é a que está conduzindo a expansão do Universo.

Alguns cientista, aqueles que atuam na vertente das probabilidades, palpitam que possa haver um fim para o Universo, que aumentou sua velocidade expansiva, desde o aniquilamento da matéria pelo gelo, até a contração.

Como? Estabelecer guerra, indignação, repulsa contra esta realidade? Se no coração irradia amor, encanto, regozijo diante de tanta glória! Não por estar diante tão somente da insignificância do domínio da matéria, e a vasta extensão do escuro irrevelado que impera sobre a realidade conhecida como um medonho poder, mas o sentir dentro do quanto ainda temos de vida, Fogo Divino a se manifestar.

O fogo negro, efeito da fazedura da mente no realizar no corpo físico, responde à vontade do corpo instintivo; ira, ódio, inveja, ciúme, guerras e mortandades, a lei do mais forte em ação, o medo cultuado de não comer e de ser comido. Tudo que envolve o ter, o ser, o conhecer e o conviver no materialismo.

Este mesmo fogo continuará em dois mil e vinte fazendo suas vítimas, concorrendo com a vontade superior do ser vivente de ser Uno com Deus. O Verdadeiro Fogo que leva à felicidade e à completude interior, que dá a ideia de pertencimento no realizar da obra Divina, neste espetáculo que conhecemos como Vida.

Depende de cada um de nós irmos calibrando a vontade para pulsar o realizar na Consciência Divina, somente ela tornar-nos-á protagonistas da música da vida com Deus.

O que importará neste futuro que se faz presente não é sermos tão somente bons e amorosos para o outro e o mundo, mas sim que façamos as pazes com nosso interior, para sermos em Deus, para assim participarmos do que ocorrerá em progresso, evolução, amor e sabedoria.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 29/12/2019
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T6829540
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