Distante
Não, não carrego os mares ao cais,
Não mais
Não sou o sal sobre tua terra
Ou tua alma esmigalhada em querela
Não, não são as minhas mãos, então,
Não são
Não tenho daquilo que fales
E mesmo que esperes
Não, não sou a asquerosa pele
Sob a tua pele
Nem sou tua carapaça rasa,
Não em tua casa
Não, não sou a acusação
Ou o dedo em ostentação
Nem teus grilhões de larga data
Quaisquer que ta cubram escarlata
O sino que soa, não
O vilancete dali e
A garrota em altar,
Qual transladasse em ar
Em tua consideração: jamais