LReinhardt
aquarela ( homenagem à frau Hilda, minha mãe, símbolo do meu Natal)
O pinheirinho de natal sempre foi uma árvore sagrada na infância e na vida de Zocha. A mãe, força e a coragem de uma mulher guerreira que cuidadava sozinha dos seus quatro filhos nunca esquecia de sacralizar a árvore quando chegava o mes de dezembro e o fazia de muitas formas, mesmo sofrendo privações materiais.Caminhada difícil, criando os filhos sozinha, nunca deixou de erguer a árvore quando se aproximava o tempo natalino. Zocha lembra de uma época em que a árvore tinha velinhas com castiçais e um sininho de aluminio que badalava ecos sonoros entre as bolas luminosas que refletiam o que um espelho jamais conseguirá refletir. Ela sentia-se voar por entre os galhos e os frutos luminosos e, como era tão mágico escalar aquela árvore de natal de velinhas acesas, era uma montanha magica, de infinitos degraus...No cume o olhar perdido para uma estrela que brilhavA, inatingível!. Incomensurável mistério! Mãe cantarolava musicas em alemão. E os natais se sucediam e seriam eternos, mesmo que a dolorosa ausencia paterna sempre fosse sufragada pelo mistério da noite do menino sagrado que sempre renascia.
FELIZ NATAL!
FELIZ 2020!
https://lilianreinhardt.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=6824936
aquarela ( homenagem à frau Hilda, minha mãe, símbolo do meu Natal)
O pinheirinho de natal sempre foi uma árvore sagrada na infância e na vida de Zocha. A mãe, força e a coragem de uma mulher guerreira que cuidadava sozinha dos seus quatro filhos nunca esquecia de sacralizar a árvore quando chegava o mes de dezembro e o fazia de muitas formas, mesmo sofrendo privações materiais.Caminhada difícil, criando os filhos sozinha, nunca deixou de erguer a árvore quando se aproximava o tempo natalino. Zocha lembra de uma época em que a árvore tinha velinhas com castiçais e um sininho de aluminio que badalava ecos sonoros entre as bolas luminosas que refletiam o que um espelho jamais conseguirá refletir. Ela sentia-se voar por entre os galhos e os frutos luminosos e, como era tão mágico escalar aquela árvore de natal de velinhas acesas, era uma montanha magica, de infinitos degraus...No cume o olhar perdido para uma estrela que brilhavA, inatingível!. Incomensurável mistério! Mãe cantarolava musicas em alemão. E os natais se sucediam e seriam eternos, mesmo que a dolorosa ausencia paterna sempre fosse sufragada pelo mistério da noite do menino sagrado que sempre renascia.
FELIZ NATAL!
FELIZ 2020!
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