Canção de Boa-venturança
Vejam eles, lá vêm o eterno não,
Seguido do punho cerrado e a intenção de danação
O monte fortificado confinado
Em proteger as bandeiras despregadas do mal consumado
E não é isto tudo, ainda há daqueles que digam,
Sobre nomes de misteriosa onomástica
De raiz afundada em pervertida relação,
Que indica em imo, na verdade, vontade quiromaníaca
Mascarando, contudo, minha situação
Ora, deixemos a parábola de lado
É a azia química que me corrói o esôfago,
De indicação oficial e imperativa, todavia,
É o remédio, aviado contra o meu estado,
Que me mantém dopado pelo restante do dia
O motivo verdadeiro deste eu raivoso,
Contraditório ao meu hino mais sacro
Esta intenção e voragem de espírito doloso,
Espiralando e agrilhoando com um dó parco
Venta algo novo
Sobressai distante um caudal
Seria este o ponto
O outro lado, pós divisa marginal
Talvez, os cantos prometidos,
Que vinham sendo ditos,
Removeriam meus sentidos
E o meu toldar e viver malditos
Quiçá