E ENTÃO, MORREU... O AMOR!
Inexorável tempo a que tudo nele s'esgota... e s'esvai
E, destarte, a ninguém perdoa:
Nem adorados ídolos... nem seus cegos e tolos idólatras
Ao que d'antes nasceu na visão d'esperança e alegria
Todavia, nest'hora, a se seguir n'amargura de suas lágrimas
E, vede aqui como tantos choram!
Ah! Quem compreenderá as trilhas dest'exílio... tão incerto?
Do que se queria estender aquele amor d'outrora
Porém, ai! Não se sabe o por quê a qu'ele, pois deu o fora!
Motivos... ou apenas... um único motivo! Sei lá!
Mas, precisá-lo-á para qu'então se acabe um'antiga relação?
Não, não se precisa de motivos... nenhum
O simples fato de se chegar ao seu termo,
[eis que já s'é um bom motivo... para cad'um se seguir seu caminho
Dos primeiros movimentos que não nest'hora existem
Tudo mais... acabou
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15 de dezembro de 2019