DOCE QUIMERA!
Ao encanto e ao desencanto do toque mágico do amor.
Fina pele,
Que, de longe,
É Lua cheia.
O encanto do desejo,
O quase encontro
Do toque aveludado
De teus lábios bem-nascidos.
Carne fina de Lua aveludada:
Condão que emana cobiça,
Endossa o silêncio,
Que me faz ansiar o que mais quero:
Tua fina pele amena e benfazeja.
Por ela, a espera é mel,
É sabor salival,
É o cheiro da flor de Bogari
Que me inunda as narinas
E me tira o fôlego:
É o cheiro que me purifica.
Meu pecado?
É minha redenção em teus lábios.
Meu cálice?
Só deseja o vinho que teu corpo tem!
Eclipse do meu anseio,
Por que me olhas enigmática?
Porque me tomas num beijo curto e
Cegas meus olhos com teus raios bicolores?
Bruxinha de lábios de condão,
Beija-me, insegura,
Enquanto receios esvaem-se
No mel dos lábios que se tornam um.
Suaves anseios,
Que escorrem na pele fina,
No mel labial que faz deslizar
A tranqüilidade da espera,
A doce Quimera,
De, outra vez, teus lábios beijar...
C.J.Maciel
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