SAUDADES...

Num outrora recente

(Se assim posso dizer do que escrevi há pouco)

Falei de uma dor que a gente sente

Quase como dor de parir, coisa de louco!

Assim pude expressar a saudade

Essa que rasga o infinito,

Transpõe muitas eras numa eternidade

Que se vive num momento bendito

Saudade, muitas vezes, é essa dor

Que tira o sossego, o alento...

Desbota a pétala da flor,

Tira o sono, é um tormento!

Mas a saudade só se aninha no peito

Como sentimento benfazejo

Por causa das lembranças que, de jeito,

Marcaram paixões e desejos

Quando se fala de amor eros

Onde o amor não se apaga mesmo se, agora,

Falamos de um verdadeiro outrora,

Que não morre com a morte

Mas transpõe a eternidade

Fazendo feliz até a saudade.

Se falar da saudade gerada na lembrança

Do amor philos, fraternal...maternal É uma nostálgica saudade

Tentando, em registros, rever bons momentos

Onde a alma se enternecia

Concebendo muitas poesias

Para expressar o sentimento

De alegria e felicidade

Que, também, vira gostosa saudade

Saudade é dor...

É também sabor

De recordação

Que aquece o coração