NÃO VOU TE ESQUECER

"Isto é entre mim e você, mais ninguém"

_Estive pensando:

Sobre o poema que me solicitou como desafio, eu te prometo, vou fazer...

Não sei se consigo, poeticamente, descrever todo este Universo em inteligência intelectual que te habita...

Mas vou tentar, na verdade, Criatura, não tenho hábito em escrever sem estar on line...

Pois tudo que escrevo é espontâneo e imediato, na interação do momento, como respostas às vezes, e, ou até como provocação a uma sequência do contexto, se tenho a reciprocidade é claro...

Às vezes sou mal interpretado, pois quase sempre acontece, mas sempre contorno a situação e explico...

Mas este desafio eu quero e preciso, só preciso de um tempo, para respirar e colocar minhas caixinhas em seus devidos lugares, você bagunçou tudo (Rsrsrsrs), deliciosamente é claro...

Desculpe, sempre uso da delicadeza em ser doce com as mulheres, dai minha fama de dar de cima de todas elas...

Para quem me lê pela primeira vez, tem esta impressão, mas no fundo tudo fica no contexto da poesia...

Porém, é verdade, que quanto uma alma me toca e seduz, procuro primeiro discernir os fatos que me influenciaram; ai se a reciprocidade e leveza é evidente, faço a aproximação numa troca sadia, saudável e sem interesses, a não ser, preencher os espaços vazios que todos temos evidentemente...

E ai me abro para dar e receber, se é que me entende...

Eu desconfiava que ia encontrar em você, esta mulher misteriosa, embora sem ver teu rosto, uma fonte inesgotável, não só de inspiração, mas de aprendizado, motivação, ternura nesta interlocução mútua...

E não estava enganado, e ainda me surpreendi, com sua inteligência, habilidade com as palavras, com sua espontaneidade, livre de preconceitos e dos estereótipos dos dias atuais, e o politicamente correto...

Você não existe, esta mulher moderna, mas romântica, igualitária, resolvida não apaixonada, mas que tem amor e seus artifícios, evaporando pela pele; sensível, mas com discernimento aflorado, decidida, etc...

Enfim, era isto que esperava vir daí, e me veio como uma avalanche, uma Tempestade tropical, não que destrói, que devasta, mas que reorganiza, que coloca tudo em seu devido lugar...

Eu não fugi, até porque, não estou aqui para competir com ninguém, muito menos contigo...

Estou aqui sim sobretudo para absorver, aquilo que me acrescente, de tudo um pouco...

Principalmente amor, pois esta palavra sintetiza tudo, embora seu uso, aplicamos de acordo com nossas conveniências, em amar das diversas formas que a vida nos proporciona e oferece...

Aqui cabe o que convém a cada um de nós, e as emoções nos guia, direciona para o sim ou para o não...

Pois nem tudo é possível, e, ou permissível, mas temos o livre arbítrio para escolher...

Escolhi você no momento, para me aproximar, porque me apaixonei pela sua voracidade na poesia, este estilo Gótico me fascina...

Me vejo envolvido em todas aquelas cenas, perseguindo aquela mulher Corvo, e dentro deste contexto a estou amando...

Quero deixar fluir e não morrer, este desejo voraz do confronto, dos riscos eminentes, do contra-ataque, de dominar e ser dominado num final ainda a ser arquitetado...

Mas sonhado de uma forma tão sublime, que às vezes me deixo levar em pensamentos mais longos, em viagens em Trens, noturnos; em carruagens; estações, paradas para dar de beber aos cavalos e seguir em frente ante do Sol nascer...

Numa perseguição implacável de um destino em conquistar esta mulher, que migra de cidades; de Países, de ambientes, sempre noturna, fugido do homem que a persegue...

Imaginando, fugir da morte, astuta que é, usa de sua inteligência deixando rastros, suas marcas, seu cheiro de fêmea no cio; para que ele enlouqueça e talvez vacile, adormeça...

Aí então, ela possa atacá-lo numa vil emboscada, e numa trama, matá-lo...

O que ela sequer imagina, é que todos os dias, antes que a noite termine, ele exausto desta perambulação incessante, adormece a sonhar com ela...

E nos sonhos se entrega de corpo e alma a seus caprichos e loucuras...

Ele a ama perdidamente...

Mataria seu amor,

seu homem...

Bene

Benedito Oliveira
Enviado por Benedito Oliveira em 07/12/2019
Reeditado em 24/09/2022
Código do texto: T6812775
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