Azafama nos Pâmpanos
Abrem-se espaldas e ala aterrada
Triunfos, trombetas são-me sóis cada
Eu mesmo venho errando passos
Que me vejam chegar aos mares
Aproximar as ilhas às minhas linhas
De mim evitar o som dos estares
E ainda assim ouvir gritarem e nome
Eia, aves, transladantes, nubívagas,
Cá me as pernas pesadas ferem
E tenho aquela velha sombra calada
Ora, nem vistes gotinhas por sobre pâmpanos
Tristeza alguma
Dar de epíteto a isso alvorado
Dizer que passa
Que se salva
Das redondas feridas da escalpa
Sendo só esfola
Daquele vento que sopra
Campanha verde e mastigada
Um martírio
Nada e mais nada