Das (in) certezas do amor
Se existe uma dor em mim e que jamais vai passar;
É a dor do desatino, do desatino em ti amar.
Você esqueceu no carro o lápis que comprou;
Que era para colorir seus olhos, que me apaixonou.
Você esqueceu em mim o seu cheiro, e aquele jeito que é só seu;
As vezes parece-me que esse amor ficara no quase.
Esse sentimento que meu peito invade, e que não há de existir quem com ele acabe...ficara no quase. Talvez no quem sabe?
Pois digo-lhe: nosso amor não será de quase, quero amor de verdade;
Você inteira e não tão somente a metade.
Quero-te perto de mim, para fazer-te carinho;
E dizer-lhe baixinho, amo a ti, assim, (in) perfeita.
Mas talvez o destino seja este: Eu poeta fazendo versos, de um destino (in)certo e um amor que insiste em querer tê-la por perto. Para que o verso seja alegre e belo.
Como seus olhos e seu cabelo red.
O dia amanheceu tão certo... O Sol brilhou lá fora. A história é antiga e ainda é a dor que fica, da musa que eu amo, daquela que é sem dúvida a (in) certeza do amor da minha vida.