Linda pena

Pela planície arborizada os meus olhos te encontraram
Caída, repousando na grama após soltar-se em meio ao vento
Amarela, verde, vermelha...incríveis tons que entoaram meu ato
Busquei-a.
Acolhida em minhas mãos, uma forte sensação abraçou-me
Não sei quais horizontes precipitou serem vistos
Quais alvoradas plenas abriu-se em harmonia
O alcance que sua potência permitiu voar
Sei que estava ali só...invisível, inerte, finda....
Melhor: infinda!
Li, reli, tentei arrancar de ti histórias...
Talvez quem sabe pequenas glórias
Mas no fim, tu que compusestes mais uma minha
Que passeava de mãos dadas no fim do dia, 
Sabendo apenas de liberdade
Porque mesmo podendo voar, eu estava por vontade!
No final do caminho, com o dia em lusco-fusco
O teu brilho ofusco
Foi transformado em brinco
Pelo rapaz hippie sentado na sarjeta!

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