DAS LEMBRANÇAS DO FACEBOOK (2)
O TREM DA VIDA
27 de novembro de 2016 às 23:49 ·
O que ainda resta desta noite,espreita a madrugada que se avizinha em seu vestido fosco.
Calma,serena e silenciosa ela vem abrindo caminhos entre olhares soturnos das luminárias de minha rua.
O céu é pastoso,as estrelas são excassas,sequer um vulto navega este oceano das horas mortas.
A janela entreaberta recolhe os cheiros da noite e a poesia dos jasmineiros fuxicam-me lembranças de antigos afetos.
23;36...Agoniza a noite na penumbra deste compartimento em que me encontro.
A luz do monitor projeta na parede os traços desta minha cara "já bem rodada".
[Sou um espectro à tecer madrugadas]
Uma canção de fundo,num quase sussurro me diz:
"Eu vou voltar aos velhos tempos de mim///Vestir de novo meu casaco marrom..."
"Tífani",nossa cachorra amiga há quase duas décadas,espia pensativa um "não sei quê" na solidão da noite.
Estática,parece sorver o mistério perfumado da noite jasminada.
E assim...Vão correndo os minutos,as horas,dias,meses...
Ah! Este tempo impiedoso que nos envelhece.
E esse trem (lá pelas bandas da Lagoa) a urrar soledades sobre as paralelas da linha férrea...
Algo de doloroso, clamante, carente...
É o trem da vida ! Só pode.
Joel Gomes Teixeira
O TREM DA VIDA
27 de novembro de 2016 às 23:49 ·
O que ainda resta desta noite,espreita a madrugada que se avizinha em seu vestido fosco.
Calma,serena e silenciosa ela vem abrindo caminhos entre olhares soturnos das luminárias de minha rua.
O céu é pastoso,as estrelas são excassas,sequer um vulto navega este oceano das horas mortas.
A janela entreaberta recolhe os cheiros da noite e a poesia dos jasmineiros fuxicam-me lembranças de antigos afetos.
23;36...Agoniza a noite na penumbra deste compartimento em que me encontro.
A luz do monitor projeta na parede os traços desta minha cara "já bem rodada".
[Sou um espectro à tecer madrugadas]
Uma canção de fundo,num quase sussurro me diz:
"Eu vou voltar aos velhos tempos de mim///Vestir de novo meu casaco marrom..."
"Tífani",nossa cachorra amiga há quase duas décadas,espia pensativa um "não sei quê" na solidão da noite.
Estática,parece sorver o mistério perfumado da noite jasminada.
E assim...Vão correndo os minutos,as horas,dias,meses...
Ah! Este tempo impiedoso que nos envelhece.
E esse trem (lá pelas bandas da Lagoa) a urrar soledades sobre as paralelas da linha férrea...
Algo de doloroso, clamante, carente...
É o trem da vida ! Só pode.
Joel Gomes Teixeira