Um Banco E Um Pôr Do Sol

Todas as tardes são assim

Ele lá de cima vê a rima

E seu companheiro, cá de baixo,

Só segue intacto a sina

Não divergem sobre o tempo

Riem juntos sempre de se mesmos

Momento que chegando vai

Torna-se novo quando se vem

O banco da praça já ouviu, apoiou

E suportou golpes de mão fechada

Tantos corações bater

Eles tinham o seu próprio tempo

Disse para o pôr do Sol

O astro rei quando de bom humor

Corria seus raios avermelhados

Bem devagar por entre os olhos

Daqueles que miravam sem tempo

O fim de tarde chegar e depois ir

Era a sua tentativa de entrar

por entre pelos olhos e de alguém

e chegar ao seu coração.

Essa dupla de amigos poetas

Eram tão poetas quantos seus companheiros

Não conhecidos por qualquer público.

Hugo Deff
Enviado por Hugo Deff em 24/11/2019
Código do texto: T6802622
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