A dança
No cair da noite clama pela luz
Emana, incendeia, expande.
Nada detém o fulgor nem mesmo a escuridão.
No silêncio cresce como estrela.
O sorriso encanta, derrete, aquece.
O ser é êxtase, engrandece e agradece.
Mais uma vez mergulha em si.
Não o sol, mas o abrigo.
Viu mais uma vez a matéria.
Nítida, real, palpável.
É assim, só assim, que transborda.
Colecionando encantamentos, ilusões e magia.
Como é certo o anoitecer e o amanhecer
Percorre novamente os caminhos de voltar a ser.