Primaveras contemporâneas bviw
Estamos presos a tanta coisa vã e inútil. Classe social, status, roupas, e mesuras civilizatórias. E, no entanto, somos pobres mortais rastejantes que ainda destroem o planeta. Por vezes, passa-me uma certa melancolia. É tanto tédio que chega até dar enjôo. Órbitas seguem borboletas imaginárias dentro de meu estômago. E, a poesia é como se fosse um óbulo capaz de semear alguma esperança em almas estéreis. Estamos presos às convenções sociais, a hipocrisia dominante. De relações de poder frágeis e opressivas que nos colocam sempre em paradoxos insolúveis. Precisamos de armas, para defender a vida. Mas estas matam. Precisamos de relógios e sinos para marcar o tempo e, ele se esvai na ampuleta sorrateiramente. Lavamos as mãos com medo de germes, bactérias e doenças. Mas, por dentro, estamos sujos de culpa e pecados cometidos ou não. As vezes, a pobreza nos assusta. A falta de alternativas. Será que há saída mágica para algum lugar fantástico?...Mas, a solução dormita em nós, em nossa consciência. Em nossa crença e a capacidade de concretizá-la. Lá fora tem uma estrela de quinta grandeza, que consola os doentes, mas não os resgata do fim inexorável. Como disse o poeta, uma pequena flor brota em meio o asfalto e pedras. Furou o tédio, o nojo, o ódio e a intolerância de primaveras contemporâneas. Se ela pôde, nós poderemos também.
Estamos presos a tanta coisa vã e inútil. Classe social, status, roupas, e mesuras civilizatórias. E, no entanto, somos pobres mortais rastejantes que ainda destroem o planeta. Por vezes, passa-me uma certa melancolia. É tanto tédio que chega até dar enjôo. Órbitas seguem borboletas imaginárias dentro de meu estômago. E, a poesia é como se fosse um óbulo capaz de semear alguma esperança em almas estéreis. Estamos presos às convenções sociais, a hipocrisia dominante. De relações de poder frágeis e opressivas que nos colocam sempre em paradoxos insolúveis. Precisamos de armas, para defender a vida. Mas estas matam. Precisamos de relógios e sinos para marcar o tempo e, ele se esvai na ampuleta sorrateiramente. Lavamos as mãos com medo de germes, bactérias e doenças. Mas, por dentro, estamos sujos de culpa e pecados cometidos ou não. As vezes, a pobreza nos assusta. A falta de alternativas. Será que há saída mágica para algum lugar fantástico?...Mas, a solução dormita em nós, em nossa consciência. Em nossa crença e a capacidade de concretizá-la. Lá fora tem uma estrela de quinta grandeza, que consola os doentes, mas não os resgata do fim inexorável. Como disse o poeta, uma pequena flor brota em meio o asfalto e pedras. Furou o tédio, o nojo, o ódio e a intolerância de primaveras contemporâneas. Se ela pôde, nós poderemos também.